As festas e as romarias mantêm, em Amarante, o melhor da tradição popular e encerram muitas das referências identitárias das gentes do concelho. A título de exemplo, referem-se as que se realizam em honra de S. Gonçalo, no primeiro fim de semana de Junho o qual conta com a presença do Grupo de Bombos de Santa Maria de Jazente para abrilhantar a nossa cidade; da Senhora de Moreira, em Ansiães, na primeira quinzena de Agosto; da Senhora do Vau, em Gatão, a 15 do mesmo mês; da Senhora do Leite, em S.Gens, Freixo de Cima, no primeiro fim-de-semana de Setembro.
Grupo de Bombos de Sta Maria de Jazente
O que torna a cidade de Amarante ainda mais rica em termos de beleza é o rio Tâmega. “Hoje seduz-nos mais pelo bucolismo das suas margens bordejadas a salgueiros e amieiros, de uma ou outra lavadeira, dos seus acidentes – golas, penedos, canais, ínsuas, areais – que mantêm nos seus nomes a referência às actividades humanas a que deram azo. A sua frescura comunica-se à cidade e convida aos passeios nas suas margens e aos desportos de água.”
Actualmente já não é possível encontrar/ver as lavadeiras na margem do rio, devido a melhores condições de vida e à poluição do rio.
Embora o rio esteja um pouco poluído isso não interfere na sua beleza, agradáveis são as suas margens muito procuradas tanto por turistas como pela população amarantina onde decidem passar momentos descontraídos.
Como é óbvio o museu de Amadeo de Souza Cardoso é uma das potencialidades que é capaz de desenvolver a nossa cidade. Este mesmo museu é alvo de visitas por parte de muitos turistas.
O Museu Amadeo de Souza Cardoso, outrora Biblioteca - Museu Municipal de Amarante, foi fundado, em 1947, pelo Dr. Albano Sardoeira, visando reunir materiais respeitantes à História Local e lembrar artistas e escritores nascidos em Amarante: António Carneiro, Amadeo de Souza Cardoso, Acácio Lino, Manuel Monterroso, 0 Abade de Jazente, António Cândido, Teixeira de Pascoaes, Augusto Casimiro, Alfredo Brochado, Ilídio Sardoeira, Agustina Bessa Luís, Alexandre Pinheiro Torres...
Instalado no Convento Dominicano de S. Gonçalo de Amarante, construção empreendida ao longo dos sécs. XVI-XVIII, o Museu foi progressivamente ocupando alguns desses espaços, sucessivamente qualificados até ao projecto revalorizador de arquitectura, de 1980, de sentido moderno, do arquitecto Alcino Soutinho, com a reconstituição dos dois claustros, desvirtuados pela demolição do corpo que os separava, realizada em meados do século XIX.
Em nome de Amadeo e da historicidade da sua obra, o Museu procura uma senda de modernidade. Encadeiam-se as gerações de artistas, com as obras e os autores possíveis, certamente com muitas lacunas que sempre desejamos ultrapassar, mas com uma coerência conciliadora das correntes artísticas com o acerto museológico.
Amadeo de Souza Cardoso
Interior do Museu de Amadeo de Souza Cardoso
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